EDITORIAL MAIO
Maio é, para a nossa cultura, o mês de Maria, mãe de Jesus, o que nos convida a voltar os olhos a todas as carinhosas mães, numa representação maior de amor que compreendemos na Terra. Por isso, o Dia das Mães é celebrado neste mês.
Como nunca é demais falar em amor, vemo-lo em vários matizes. Outrora, mensageiros espirituais que nos vieram em missões grandiosas para o progresso terreno. No geral, para chegarmos à gradação maior como espíritos superiores, consideração inserida em O Livro dos Espíritos, teremos aprendido primeiramente a viver em família, para amá-la, naquele treinamento que nos levará a amar não somente os que nos estão próximos, mas toda a humanidade.
Em maio temos o histórico amor desses Espíritos nobres para com a humanidade. Motivo esse que, em maio de 1856, Allan Kardec recebeu mensagem do Espírito Hahnemann, em Paris, na França, confirmando sua missão de codificar a nova Doutrina. É o amor personificado em mensageiro humano para a vinda do Consolador.
O amor ainda caminha por caminhos, para nós, incompreensíveis. Para surpresa dos infantes contraditores do Cristianismo redivivo, há maior divulgação do Espiritismo, com o Auto de Fé de Barcelona, cuja expressão cunhada por Allan Kardec refere-se à queima de 300 livros espíritas em praça pública, no dia 9 de outubro de 1861 em Barcelona, Espanha.
Com isso, há o despertar da curiosidade sobre o Espiritismo, e sem querer o dissemina, a ponto de em maio de 1864 ser anematizado pela Igreja Católica, mormente os seus livros outrora destruídos, títulos que são colocados no índice dos Livros Proibidos.
Em maio ainda vemos o amor caminhar a passos largos, com Bezerra de Menezes fazendo iniciar no ano de 1889 o estudo sistematizado de O Livros dos Espíritos em sessões públicas na Federação Espírita Brasileira. Enlevemos, portanto, a História com o sentimento de amor de suas personagens.
De Maria de Nazaré, que com o coração em júbilo aceitou receber Jesus como seu filho terreno; de Allan Kardec, que de coração augusto brindou a descida do Consolador a nós. De Bezerra de Menezes e de Eurípedes Barsanulfo; de Chico Xavier, Divaldo Franco e de nós e ainda de você, leitor, Deus espera que juntos comemoremos felizes a chegada deste mês, no compromisso inadiável de brindarmos a divulgação da Doutrina Espírita, já que ela representa um dos mais profundos tratados de amor das coisas da alma e do corpo até então nos ofertada.