CENTRO DE FORÇA LARÍNGEO
A- Conforme o Espírito André Luiz, em sua obra: Libertação, cap. XV, “Finalmente, o socorro”: “A essa altura, nosso orientador preparou Dona Isaura, senhora daquele santuário doméstico e médium do culto familiar, adestrando-lhe a faculdade de incorporação, por intermédio de passes magnéticos sobre a laringe e, em particular, sobre o sistema nervoso.”.
A1 – Nesse capítulo, André Luiz menciona a magnetização da laringe e do sistema nervoso do médium, objetivando o preparo para o transe do médium.
A2 – Passes nessa área – laringe –, realizados no médium que tenha essa capacidade receptiva, proporcionará maior fidelidade do modo de falar do comunicante, inclusive moldando o timbre da voz.
A3 – André Luiz, no livro Nos Domínios da Mediunidade, capítulo 10: Sonambulismo Torturado, afirma: “Nesta hora, tem a glote dominada por perturbação momentânea. Não consegue exprimir-se senão em voz rouquenha, quebrando as palavras. Isso porque o nosso irmão torturado, ao qual se liga pelos laços mais íntimos, lhe transmite as próprias sensações, compelindo-a a copiar-lhe o modo de ser.”.
A4- A ligação mental com o comunicante enseja utilização intensa do Centro de Força laríngeo, que, pela sua função assimiladora e dispersora de energias, veicula os fluidos do comunicante.
A5- Sem a proteção magnética devida, conforme o desequilíbrio da entidade, existe a possibilidade de danos perispirituais e consequentemente, físicos ao médium.
A6- No psicofônico, o chacra laríngeo mantém-se em permanente e ampla captação e difusão de forças. Não é raro psicofônicos afastados do labor mediúnico ou estacionados em desarmonia psíquica apresentarem disfunções na região da garganta e anexos.
A6- Os chacras, ou rodas, conforme intitulado por André Luiz de centros vitais (Evolução em Dois Mundos, Cap. II , Corpo Espiritual), são responsáveis pela atividade funcional de cada órgão ao qual esteja ligado).
A7- Esses centros vitais são regiões localizadas no perispírito e projetadas em rede plexiforme neuroendócrina no corpo físico, constituindo-se num vórtice por onde transitam os comandos da mente, ante o automatismo que rege cada sistema orgânico.
A8- No momento do transe psicofônico, os centros coronário, cerebral e laríngeo têm atividade mais intensa, conquanto os demais participem de forma indireta. Daí a preocupação Dos responsáveis pelas atividades mediúnicas do psicofônico em magnetizar-lhe esses três centros vitais, pois, dependendo do grau de envolvimento fluídico entre médium e comunicante, haverá desgaste excessivo de energias nessas regiões.
A9- O Déficit pode chegar a níveis preocupantes, quando o médium sentirá fisicamente os resultados da perda de forças.
A10- A mediunidade, se utilizada de maneira indevida, leva a prejuízos de saúde. O médium precisa conhecer seus limites e não se desgastar em múltiplas atividades, em transes sucessivos ou mesmo frequentando grupos mediúnicos variados, preferindo a qualidade no serviço.
A11- Em geral, o médium conseguirá, pelas preces e meditações, restabelecer harmonia em seus centros vitais, com evidentes repercussões sobre a saúde em geral.
A12- Em caso de estafa física, poderá se socorrer dos passes e da água magnetizada, que restituirão a normalidade perispiritual e orgânica comprometidas.
A13- Em caso de perda de energia acumulada, os exercícios físicos leves, as caminhadas, os exercícios respiratórios, o contato com a natureza, a alimentação balanceada são coadjuvantes de uma terapia repositora de forças.